Mãe do Sexto Esquerdo

Não sou nenhuma "cozinheira de mão cheia", muito menos uma chef de cozinha, mas adoro cozinhar. Massas, grelhados, assados ou qualquer comida que seja simples mas saborosa. Mas fazer bolos é o que mais gosto de fazer na cozinha. Quando há uma ocasião especial ou consigo arranjar um tempinho, vou analisar as inúmeras revistas de doces que tenho e lá sai uma experiência nova. O padrinho do Martim fez anos no dia 10 e hoje viemos festejar com a família no Parque Temático Molinológico . E como não há festa sem um bom bolinho, decidi fazer um bolo de iogurte e limão . Para mim é o bolo perfeito para estes convívios típicos do verão onde se junta toda a família. É leve, fofo e o cheirinho a limão é delicioso. A receita é da revista Doces & Co (Edição n.º 2 de Dezembro de 2014), com umas pequenas alterações feitas por mim. Ingredientes: 250 g de farinha 250 g de açúcar 250 g de manteiga 2 iogurtes naturais 4 ovos 1 colher de sopa de fermento em pó sumo

Numa época em que a maioria das fotos é tirada com o telemóvel e por lá vão ficando, ou quando muito passam para o computador para desocupar a memoria do telemóvel, deixa-se de ver pelas casas as inúmeras molduras com recordações daqueles momentos que queremos recordar diariamente e partilhar com quem visita a nossa casa. Quando nos mudamos para a casa nova, estava grávida de 36 semanas. As limpezas e as mudanças foram feitas num fim de semana. Deu-se prioridade às coisas essenciais e ao que ocupasse mais espaço nos caixotes. As molduras e as caixas com fotografias foi ficando para último até ir parar a uma gaveta. Um dia vou abrir aquela gaveta e espalhar pela casa alguns dos momentos que já vivemos, para recordar os sítios e as pessoas. Enquanto esse dia não chega, encontrei uma maneira de expor pedaços da nossa vida na nossa sala. Andava a namorar as máquinas instantâneas da fujifilm há séculos e no dia dos namorados o pai do Martim ofereceu-me a instax mini 70 . Ador

Hoje é um dia importante, é o dia da primeira sopa do Martim. Batata, cenoura e abóbora. Um creme mais líquido para que passe bem pela sonda sem a entupir. A quantidade foi um pouco mais de uma concha de sopa, não sei bem se ele queria mais, não dá para perceber isso através da sonda. Na próxima dou mais meia concha para ver se ele tolera. Apesar de toda a sopa ter sido dada pela sonda, coloquei nos lábios um bocadinho de sopa para estimular o movimento da língua em ir "buscar" a sopa e assim ele poder sentir o sabor. Não fez cara feia mas também não tenho a certeza se sentiu o sabor. Não houve uma taça e colher a condizer. Não se desperdiçou sopa porque ele sujou tudo a comer. Ele não fez cara feia, não chorou nem fechou a boca para não comer mais. Houve uma taça com a sopa e uma seringa. Ele "comeu" tudo e não pôs nada fora. Se gostava que tivesse sido diferente? Claro que sim!  Se foi um momento menos importante por não ser o cená

Olá a todos aqueles que seguem o blog da Mãe do Sexto Esquerdo, a quem agradeço o convite. O meu nome é Diana, tenho 27 anos e sou mãe do Matias, que tem 21 meses. Tenho a certeza de que a nossa história é igual a tantas outras, umas que têm finais felizes e outras infelizmente não. Posso já dizer-vos que a nossa tem um final feliz. A gravidez do Matias foi muito desejada, e no mês de Fevereiro de 2015 tivemos o nosso esperado positivo. Foi uma alegria, mas também um turbilhão de perguntas: Será que vai correr tudo bem? Será menino ou menina? Como será o parto? Telefonei logo a minha ginecologista, a Drª R., que nos seguiu sempre até ao nascimento do Matias.  A gravidez foi fantástica, nada de enjoos, pelo contrário, muita vontade de comer. Menino ou menina? Era igual para nós, mas o meu sexto sentido dizia-me que era menino. O nome já estava escolhido, Matias. Tudo corria lindamente até ao mês de Agosto, quando certo dia tive umas dores fortes no fundo da barriga. Apó